em branco

carinho de braço

(André Dias)

"Eu poderia estar roubando...
Eu poderia estar matando,
Mas não...Eu estou pedindo!"
Diz o pedinte sem uma perna...

Moça do banco da frente...
Mexe na bolsa,
Atrás de uma moeda...

Balançar do ônibus,
Faz com que seu braço...
acaricie minha perna...

Na cidade,
Sempre esperamos por...
Violência! Chave de braço!

Mas ganhei carinho de braço...
Fechei os olhos,
Minha namorada, afinal...

Não era mais uma sardinha
na lata,
Era enfim, homem!

Era feliz!

Um comentário:

Alê Quites disse...

Salve!
A idéia do blog Poetas do Tietê é ótima. Parabéns!
Muita luz!