em branco

amo-ti, E.T.


você que jaz - não em paz,
resurgindo das cinzas-cidade que o matou.
você espelho que ela evita e quebra
atraindo 7-centos anos de azar e ingnorância.

você onde a cidade cospe e faz pior,
você seus intestinos,
você seu coração,
você suas próprias veias que a cidade auto-injeta e envenena.

amo-ti você,
amo-ti, E.T. pousado nas entranhas da cidade.

amo-ti, E.T.,
porque você é verdadeiro,
ela é de fumaça;
você, elementar,
ela é de borracha.

amo a ti, E.T.,
porque o verdadeiro E.T. é ela,
cidade que, quando nasceu,
se batizou em tuas águas.
e quando ela se for
e quando dela nada restar,
ti, E.T.
renascerá.

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