em branco

LIXO, O LUXO DE OUTROS DIAS





lixo
o luxo de outros dias

jogados ao léu
numa montanha de chorume
sem cume
sem perfume

recicladores
reciclam as cores
as dores do mundo

o que restou ?
o que restará?

o que restaurou!
o quê restaurar!?


na montanha do monte Himalata
onde ninguem quer subir

os artistas conquistaram
o seu pedaço
de pau
de ferro
de garrafas e latas
que hoje
transforam-se
em nobres sucatas...




Caranguejúnior

Um comentário:

Paulo D'Auria disse...

Do luxo ao lixo,
Do Capibaribe ao Tietê,
Da lama ao caos,
Caranguejunior matando a pau!