Nasci mulher e meu pai caiu em lágrimas. Primeira filha mulher e última tentativa: também. Sempre disse satisfeito com a preferência da cegonha, no entanto, ganhei uma camisa do seu time antes do primeiro sutiã.
Sem time, menor de idade, mas com uma camisa oficial, troquei os episódios da Barbie pelas transmissões do Brasileirão.
Aprendi a colocar os pulmões pra fora todas as vezes que a camisa igual a minha marcava gol.
Na verdade, eu não vestia a camisa do time com a camisa igual a minha. Eu vestia a camisa do homem que me deu braços para vestir a camisa que eu ganharia logo na seqüência.
A vida mudou de campo, a camisa furou no sovaco e meu pai foi morar mais distante do que um tiro de meta.
Sem time e maior de idade, cabe no meu peito a camisa de todas as torcidas com camisa do mundo. E um pacaembú de saudades do meu pai.
Sem time, menor de idade, mas com uma camisa oficial, troquei os episódios da Barbie pelas transmissões do Brasileirão.
Aprendi a colocar os pulmões pra fora todas as vezes que a camisa igual a minha marcava gol.
Na verdade, eu não vestia a camisa do time com a camisa igual a minha. Eu vestia a camisa do homem que me deu braços para vestir a camisa que eu ganharia logo na seqüência.
A vida mudou de campo, a camisa furou no sovaco e meu pai foi morar mais distante do que um tiro de meta.
Sem time e maior de idade, cabe no meu peito a camisa de todas as torcidas com camisa do mundo. E um pacaembú de saudades do meu pai.
2 comentários:
Futebol é paixão indelével, que nasce na gente germinado pelos verdadeiros amores.
Beijos,
Paulo
Apareceu a Margarida... floreceu no gramado do Pacaembu!!
bjos
Renato
Postar um comentário