Glauco Mattoso
SONETO 930 HABITUAL [2003] por Glauco Mattoso
Chuteiras pendurou certo atacante,
de cuja "despedida" até se orgulha,
devido ao povo que o estádio atulha
e aplaude-lhe o carisma, delirante.
De lá pra cá, porém, tenta, durante
a temporada inteira uma fagulha
de fama faturar, e inda vasculha
se vaga tem nalgum time importante.
Parece que essa gente não sossega,
ainda que no banco tenha grana
e idade pra gastá-la à moda brega!
Carrões, mulheres, drogas, nada sana
a falta duma bola e dum colega
no campo ou noutro jogo, mais sacana...
3 comentários:
São Paulo cidade incomum... essa não vou esquecer.
Romário é poesia, nada como pintar o Zagalo na porta do banheiro, é um bálsamo pros meus pensamentos.
abração!
Rá! Rá! O Glauco é genial!
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