em branco

super-futebol

(Ferrari/?/André/?)

no segundo tempo
do dia
assistia meu pai
assistindo o jogo na tv
pra mim era só
coisa de gente adulta
gente junta
eu lia gibi
sozinho
coisa de gente só
toquinho
fingindo que era
o que não era
batman
outro heroi
entrando de sola
no arquinimigo
homem travesseiro
enquanto embaixo
na pracinha
os menimos
chutavam a bola
pra cima
hoje penso e acho
que ler e chutar
eram a mesma busca
e me pergunto
seria o grito de gol
encontrei!
ou apenas aviso:
olha o fusca!

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de André pra Ferrari
de volta pra André

3 comentários:

marcelo ferrari disse...

Oi André!

Suponho que vc tenha percebido o que aconteceu neste poema e venha comentar aqui. Então, quero te dizer que escrevi este poema com seu depoimento em cata lá no gol de proposito. A poesia do seu depoimento me bateu de chapa, então, ela pediu pra eu voltar aqui e te dar este recado que é o poema. Recado dado!

Abçomano.

Fernanda Rodrigues disse...

eita que esses minos tão ficando cada dia melhores... vixi mainha!

André Diaz disse...

Ah, Ferrari! Valeu! Ficou bacana!

Abração!!