Tava tudo em suas mãos.
Nessa hora, elas usavam chuteiras coloridas.
Era ele contra um cara no meio do caminho pra atrapalhar.
(como sempre)
Não que fosse difícil.
Já tinha feito aquilo milhares de vezes.
(com sucesso)
Mas era obrigação, tinha que acertar.
Não podia demorar nem errar.
(era tão fácil, ele ganhava praquilo, ué!)
Era o melhor, o escolhido.
Milhões de olhos críticos.
(e zilhões de pensamentos à velocidade da luz)
Fez o sinal da cruz, correu, chutou.
E arremessou pro céu tudo aquilo que um dia quiseram que ele fosse.
Enquanto o povo esbravejava mil maldições, ele, com as mãos na cabeça, sorria.
Nessa hora, elas usavam chuteiras coloridas.
Era ele contra um cara no meio do caminho pra atrapalhar.
(como sempre)
Não que fosse difícil.
Já tinha feito aquilo milhares de vezes.
(com sucesso)
Mas era obrigação, tinha que acertar.
Não podia demorar nem errar.
(era tão fácil, ele ganhava praquilo, ué!)
Era o melhor, o escolhido.
Milhões de olhos críticos.
(e zilhões de pensamentos à velocidade da luz)
Fez o sinal da cruz, correu, chutou.
E arremessou pro céu tudo aquilo que um dia quiseram que ele fosse.
Enquanto o povo esbravejava mil maldições, ele, com as mãos na cabeça, sorria.
4 comentários:
Ah, e isso já aconteceu tantas e tantas vezes!
Errar é humano, menos no futebol: é ilegal, imoral e engorda!!
bjos
Renato
é isso aí amigos, chutar pra fora de propósito... como diz o Ferrari... foda-se!
Opa, Fernanda! Nunca vi uma mulher falar tão "futebolisticamente!" Não vale aquelas bonecas de programa esportivo! Admiro isso numa pessoa real!
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