São Paulo à vista!
O cometa vinha lotado:
Sonho, medo, esperança
Galinha, cabrito, gado,
E nenhuma idéia
De quem dorme
Na cadeira ao lado:
Migrante, japonês, turista,
Zarolho, piolho, punguista!
São Paulo à vista!
O cometa vinha lotado:
Pó de estrelas, vento solar
E a brisa do Rio Tietê,
Eu, você,
O diabo a quatro
Mais dez milhões de desgraçados
Indo e vindo e rindo e lindo
Através do vidro embaçado.
O cometa vinha lotado:
Sonho, medo, esperança
Galinha, cabrito, gado,
E nenhuma idéia
De quem dorme
Na cadeira ao lado:
Migrante, japonês, turista,
Zarolho, piolho, punguista!
São Paulo à vista!
O cometa vinha lotado:
Pó de estrelas, vento solar
E a brisa do Rio Tietê,
Eu, você,
O diabo a quatro
Mais dez milhões de desgraçados
Indo e vindo e rindo e lindo
Através do vidro embaçado.
Um comentário:
esse poema ficou bárbaro, Paulinho! bem a cara de são paulo.
PARABÉNS PRA VOCÊ
NESSA DATA QUERIDA!
beijo
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