(André Dias)
Enterrei meus dentes...
O pastel se abriu,
Mandíbula tremeu...Fremente!
Bafo quente! Lingua sentiu!
Sentir a carne!
Desejo! Volupia! Tesão...
Morrer...Fartar-me...
Pecado...Sensação!
Vamos, dona...
Dê-me um caldo de cana!
Ao sabor da carne, se soma...
Apagará minha chama?
Caldo gostoso, mulher...
Por hoje, estou saciado!
Obrigado! Quanto é?
Deixa-me ficar ao teu lado!
Vendo-te servir...
À outros esfomeados!
Antes de finalmente, partir...
Procurar a carne, noutros lados!
em branco
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
André, te disse uma vez, que deveria usar rimas mais ricas. Creio que há um tempo você o tem feito. Foi uma dica, porque não gosto de dar conselhos. O Ferrari disse há pouco outro lance, de deixar enxuto...
Essa ficou bem enxuta, gostei muito, às vezes a gente direciona de uma forma diferente e a poesia ganha mais amplitude.
Talento você tem, oresto fica fácil.
abraços
Renato
Postar um comentário