(André Dias)
O ônibus sacoleja...
Assim, como as negras nádegas,
Da mulher negra, linda!
"Lá vem o poeta...
Falar de bunda, novamente!"
No fim, toda lascívia é solidão...
Monte de momentos,
Passando como rolo compressor...
Como o busão que roda a cidade,
Como esta cabeça...
Que vive mais coisas que o corpo!
Passo em frente a um campinho...
Molecada jogando futebol,
Trocaria todos estes pensamentos...
Por esta agilidade corporal!
Sabem...É isso que me encanta
no futebol,
Não importa quem ganha...
Invejo estes corpos de atleta,
Diferentes desta cabeça de poeta...
Que corre como bola...
No sacolejo do busão!
em branco
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Um comentário:
O cotidiano cru e nú chacoalhando no busão!
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