(por Paulo Ferraz)
Embora não tenha porte —
nem precisaria, pois quem o
tem? — de autoridade, senta
majestoso no seu trono
de curvim, forrado às vezes
com um capacho de retalhos,
sempre segurando o cetro
decorado com o escudeto
do Corinthians. A senhora
palmeirense entra de joelhos.
No mar, capitão com Deus se
parelha,no ônibus, ele.
(Paulo Ferraz ainda não faz parte deste grupo. Está publicado aqui por ser um poema muito bom sobre ônibus. Qualquer problema, será imediatamente retirado)
em branco
Um comentário:
muito bommm...
gostei da temática, poesia cotemporânea, poesia marginal... é isso que eu gosto, parabéns a todos !!
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