O que é o que é que:
entre erres e esses
de ruas e pedestres
homens e mulheres
não querem perder?
Tempo, tempo, tempo...
Parece com um teste,
são novatos e mestres
nativos campestres
com trajes e vestes
do mesmo porquê.
Passa tempo, passa tempo, passatempo...
E no último dia
que o ano padece
São Paulo conhece
com data de prece
o que vai pra tevê.
Há tanto tempo, há tanto tempo, há tanto tempo...
Que quando é hora de ir,
mesmo que chova canivete
só então se percebe
como são todos silvestres
quando querem correr.
Mas daí...
Falta tempo, falta tempo, falta tempo...
em branco
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2 comentários:
Que maravilha! Mais um grande talento nos Poetas do Tietê! Show!
Muito, muito bom!!!
Ritmo fantástico e conteúdo! e, de quebra, um achado: "entre erres e esses"
Parabéns!
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