Fotomontagem: a simpática Ranitomeia Vanzolinii sobre foto de Alex Ribeiro |
Da São João à Praça Clóvis
Paulo D'Auria
Paulo D'Auria
Da são João à Praça Clóvis
um samba de amor na cabeça
e teu retrato na carteira
Da São João à Praça Clóvis
o samba na ponta dos cascos
agora eu choro em paz
Da São João à Praça Clóvis
São Paulo na palma da mão
teu retrato na cabeça
nenhum tostão na carteira
e um samba de amor
pra sacodir a poeira
Sambinha Sem Nenhuma Erudição
Paulo D'Auria
Paulo D'Auria
Andei sobre as águas
como qualquer paulistano
maldizento São Pedro
e Santa Clara no bolso.
Andei sobre as águas
na noite em meu barraco foi pelos mares,
pelo Tietê dos Sete Mares,
noite em que SerTão Paulo virou mar
como qualquer janeiro.
E num papelzinho molhado
a esperança de um samba
umas poucas linhas rabiscadas
de poesia.
São Paulo, que preço tão alto
no sonho simples e qualquer
que todo paulistano pensa
ter o direito de sonhar.
Sambei sobre as águas e depois
que a tempestade passou
como qualquer paulistano
lavei as mãos
na poça que restou.
A Minha Cura
Marcelo Tadeu
Marcelo Tadeu
Não aguentei
Não resisti
Enlouqueci
Foi muita dor
Na minha mente
O nosso amor era pra sempre
Quando acordei
E percebi
Que era o fim
Foi que entendi
O que você
Queria tanto me dizer
Os teus abraços - não terei mais
Os teus beijos - não terei mais
Naquela porta tu não entras nunca mais
E a mulher que eu gosto tanto
E a mulher que eu amo tanto
Não a verei
Não a terei
Nunca mais
Um comentário:
Muito bom Poetas!!
VANZOLINIANDO sem VAZELINA!
Abrax!
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