O poeta contemplativo morreu na faixa de pedestres. Que estresse,
abrir passagem para os atletas, os corretores de seguro, os vendedores de automóveis!
O poeta mastiga a fumaça de respirar
E golfa o oxigênio de voar.
O poeta apaixonado, afogado em silicones saltitantes
no circo das nádegas amestradas,
devora a sexualidade
e regurgita versos de amor.
O poeta é um velho ultrapassado,
come a própria a carne
e vomita-se homem moderno.
em branco
Um comentário:
Porra, Paulo! Gostei pra caramba! Nunca me vi representado tão bem num poema! Os poetas agradecem!
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