para um poeta do tietê
Sim, eu vou à zona de fraque
levo flores à puta
e isso é da minha conta
Sim, eu vou à Roma de boca
roubo frutas no parque
e engulo a vida a goles de vinho
Sim, eu caio de boca na vida
apalpo frutas na feira
e, estando em Roma,
quero que o Papa se dane,
eu vou à zona
Sim, sim, sim
devoro a puta a talagadas soltas
e me embriago nos domingos no parque
apalpo a polpa da freira
e aplaudo o apupo,
eu roubo a vida no tapa
se for preciso
Mas viver não é preciso
é falta
de juízo
e fim.
em branco
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3 comentários:
Legal, Paulo! Valeu!
Abraço!
AMEI ISSO!!!
Sigam-me os bons (e os maus):
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www.sonetricidade.blogspot.com
saudações literárias,
Carlos Antonholi
quiça futuro Poeta do Tietê...rs
um brinde de poesia transbordante!
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